sábado, 2 de junho de 2012

Paralelismo entre o passado representado e as condições históricas dos anos 60


Tempo da História
(século XIX – 1817)
Tempo da escrita
(século XX – 1961)
- Agitação social que levou à revolta liberal de 1820 – conspirações internas; revolta contra a presença da Corte no Brasil e influência do exército britãnico
- Regime absolutista e tirano
- Classes sociais fortemente hierarquizadas
- Classes dominantes com medo de perder privilégios
- Povo oprimido e resignado
- A “miséria, o medo e a ignorância”
- Obscurantismo, mas “felizmente há luar”
- Luta contra a opressão do regime absolutista
- Manuel, “o mais consciente dos populares”, denuncia a opressão e a miséria
- Perseguições dos agentes de Bereford
- Agitação social dos anos 60 – conspirações internas; principal irrupção da guerra colonial
- Regime ditatorial de Salazar
- Maior desigualdade entre abastados e  pobres
- Classes exploradas, com reforço do seu poder
- Povo reprimido e explorado
- Miséria, medo e analfabetismo
- Obscurantismo, mas crença nas mudanças
- Luta contra o regime totalitário e ditatorial
- Agitação social e política com militares antifascistas a protestarem
- Perseguições da PIDE


Felizmente Há Luar!  é um drama épico dentro dos princípios do teatro épico. Na linha do teatro de Brecht, exprime a revolta contra o poder e a convicção de que é necessário mostrar o mundo e o homem em constante mudança.
 Na peça de Sttau Monteiro é possível verificar que são estes também os objectivos, pelo evocar de situações e personagens do passado, como pretexto para apresentar o presente (ditadura nos anos 60 do século XX) e assim pôr em evidência a luta do ser humano contra a tirania, a opressão, a traição, a injustiça e todas as formas de perseguição. 


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