Estrutura:
- Primeira parte – “BRASÃO” Bellum sine bello
I – Os Campos (símbolo do espaço da vida e da consolidação do reino)
II – Os Castelos (símbolo de protecção (baluartes de defesa e residência
dos reis). Significa, também, as conquistas dos heróis)
III – As Quinas (similitude às chagas de Cristo: dimensão espiritual.
Lutadores e mártires são D. Duarte, D. Pedro, D. João e D. Sebastião)
IV – A Coroa (símbolo de realeza)
V – O Timbre (marca pessoal, sinal; símbolo de poder legítimo. Sagração do
herói para missão transcendente)
- Segunda Parte – “MAR PORTUGUÊS” Possessio maris
I – O
Infante (Impulsão criadora)
II – Horizonte (Terra e esforço na busca do concreto)
III – Padrão (Polaridade: distinção matéria/ /espírito)
IV – O Mostrengo (Luta contra os medos inconscientes e a descoberta da
luz)
V – Epitáfio de Bartolomeu (Gosto de agir, objectivo de longo alcance)
VI – Os Colombos (Diferenciação; determinação dos limites)
VII – Ocidente (Harmonização de contrários)
VIII – Fernão de Magalhães (Fermentação, desagregação; criação, morte e
renascimento)
IX – Ascensão de Vasco da Gama (Dualidade dos instintos; elevação do homem
a Deus)
X – Mar Português (Elevação e morte física do mundo; iniciação)
XI – A Última Nau (Passagem aos estados superiores; emancipação e aventura)
XII – Prece (Comunicação com Deus; inconsciente colectivo e
indiferenciação)
- Terceira parte – “O ENCOBERTO” Pax in excelsis
I – Os Símbolos (Esperança, renascimento das cinzas; universalidade e espiritualidade; salvação e segurança)
II – Os Avisos (A profecia, a visão de desgraças e grandezas)
III – Os Tempos (O indeterminado, mas a possibilidade de mudança e existência de luz)
- Nascimento – “Brasão”
Fundação da nacionalidade, desfile de
heróis lendários ou históricos, desde Ulisses a D. Afonso Henriques.
- Realização – “Mar Português”
A perturbação do desconhecido e o esforço
heróico para enfrentar o mar. Pináculo da ação portuguesa dos Descobrimentos,
com poemas como o “O Infante”, “O Mostrengo”, “Mar Português”.
- Morte – “O Encoberto”
Morte das energias de Portugal, simbolo do “nevoeiro”,
o sebastianismo representado no “Encoberto” e apelo à construção de um Quinto
Império.
olá sou joão beja autor do desenho de fernando pessoa que ilustra o seu trabalho veja mais em jobeja.blogspot.com ou artmajeur.com/joaobeja agradeço que referencie ou link
ResponderEliminarcordiais saudações joãobeja