sábado, 2 de junho de 2012

Luís de Sttau Monteiro


Nasceu a 3 de Abril de 1926 em Lisboa, cidade onde viria a morrer a 23 de Julho de 1993. Era filho de Armindo Rodrigues de Sttau Monteiro e de Lúcia Rebelo Cancela Infante de Lacerda.
Com 10 anos de idade mudou-se para Londres com seu pai, embaixador de Portugal. Contudo, em 1943 este último é demitido do seu cargo por Salazar o que obriga pai e filho a regressarem a Portugal.
Já em Lisboa, licenciou-se em Direito, que exerceu por um curto período de tempo, dedicando-se depois ao jornalismo. A sua estadia em Inglaterra, durante a juventude, pô-lo em contacto com alguns movimentos de vanguarda da literatura anglo-saxónica. Na sua obra narrativa retrata ironicamente certos estratos da burguesia lisboeta e aspectos da sociedade portuguesa sua contemporânea.
Vai novamente para Londres e torna-se piloto de Fórmula 2.
Ao regressar a Portugal colabora em diversas publicações destacando-se a revista Almanaque e o suplemento A Mosca do Diário de Lisboa. Neste último, cria a secção Guidinha.
Estreou-se, em 1960, com Um Homem não Chora, a que se seguiu Angústia Para o Jantar (1961), obra que revela alguma influência de escritores ingleses da geração dos angry young men, que o consagrou, e E Se For Rapariga Chama-se Custódia (1966).
Destacou-se, sobretudo, como dramaturgo, nomeadamente com Felizmente há Luar! (1961), peça que, sob influência do teatro de Brecht e recuperando acontecimentos da anterior história portuguesa, procurava fazer uma denúncia da situação sua contemporânea. Esta peça foi publicada em 1961, tendo sido galardoada com o Grande Prémio de Teatro. A sua representação foi, no entanto, proibida pela censura.


wikipédia, em http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Sttau_Monteiro 



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