quinta-feira, 31 de maio de 2012

Reflexões do Poeta

No final de cada canto, o poeta reflete sobre o que escreveu anteriormente, encerrando assim o seu discurso com uma vertente didática. Estas reflexões incluem-se no plano das reflexões do poeta e funcionam como criticas e conselhos aos portugueses.


Para além de referir os perigos enfrentados pelos portugueses e o tormento do mar, a guerra e o engano em terra, o poeta também faz um elogio à expansão territorial para difundir a Fé cristã, expõe o seu patriotismo e encoraja D. Sebastião a dar continuidade à obra grandiosa do povo português.
Nas suas reflexões há aplausos e diversos lamentos aos comportamentos do povo português. Realça o valor das honras e da glória alcançadas por mérito próprio, mas lamenta, por exemplo, que os Portugueses nem sempre saibam aliar a força e a coragem ao saber e à eloquência, destacando a importância das Letras. Critica os povos que não seguem o exemplo do povo português que, com arrojo, chegou a todos os cantos do Mundo, no entanto, queixa-se dos navegadores que pretendem alcançar a imortalidade, dizendo-lhes que a cobiça, a ambição e a tirania são honras inúteis que não dão verdadeiro valor ao homem.

Reflexões presentes na obra:
  • A insegurança e as falsidades da vida;
  • O desânimo do poeta face ao desprezo dos portugueses pelas letras, e em especial pela poesia;
  • O valor da honra e da glória;
  • O elogio à tenacidade portuguesa;
  • A sua infelicidade;
  • A crítica aos seus opressores;
  • O poder do "vil metal" - ouro;
  • O significado e o valor da imortalidade.

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